quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Loucuras de amor

Minhas loucuras de amor não foram tantas, mas tenho uma em especial que realmente marcou minha vida. Amar e não ser amado, não é uma das melhores sensações que se pode ter. Por isso mesmo é que deixamos o coração falar mais alto e agimos pelo impulso de fazer algo que talvez nunca faríamos, isso se não tivéssemos motivo.
Um dia desses me encontrei por acaso, com um ex-namorado, só que era um ex bem recente. Fazia pouco tempo que nós tínhamos terminado, e eu claro que não tinha o esquecido. Mas para a minha surpresa, ele já estava noivo. Nossa! aquilo foi um baque. De repente, passou um filme na minha cabeça. Todos os momentos que nós passamos juntos, aquela vez em que falamos sobre casamento, filhos, planos. Nesse momento, despertou novamente todos os meus sentimentos. Eu senti que não poderia deixar ele se casar com outra senão eu. Então, decidi lutar por esse amor.
Bom, você deve imaginar que eu me declarei através daquelas “loucuras de amor”, naquele carro que vem piscando e de longe todo mundo vê. Confesso que pensei nisso, mas achei comum demais para acabar com um casamento. Depois desse súbito pensamento, resolvi então colocar o meu real plano em prática.
A primeira coisa que veio em minha cabeça eu fiz. Decidi me declarar para ele. Dizer que eu o amava muito e que ele não poderia se casar com outra mulher. Disse que ele era o homem mais maravilhoso que eu havia conhecido e que eu seria capaz de tirar minha própria vida, caso ele se casasse. Bom, imaginem aquela cara de espanto que ele fez. Ficou chocado. Não sabia o que pensar, nem o que dizer. Sei que por um momento, ele me olhou como se nós ainda estivéssemos namorando. Engoliu a saliva; e disse que gostava muito de mim, que o nosso relacionamento foi bacana, mas... – É foi isso mesmo. Ele me deu um fora. Mas eu não desisti. Não satisfeita eu ainda tentei beijá-lo a força, mas nada o fez mudar de idéia, muito pelo contrário, ele acabou me chamando de louca. Disse também que eu tirasse essa idéia maluca da minha cabeça de me matar e atrapalhar a vida dele. Enfim, me desejou felicidades e disse aquela velha frase “você também vai encontrar alguém legal em sua vida”.
Saí frustrada, me sentindo a pior das criaturas. Mas claro que essa história não iria terminar assim. Esperei chegar o grande dia dos “pombinhos”, e foi nesse dia que eu me realizei. Meu plano, fazer a noiva esperar, mas esperar tanto, até que fosse acabado o casório. E foi muito fácil.
Paguei uma certa quantia ao motorista que iria levá-lo a cerimônia, em troca de ele levar o noivo para um lugar bem distante, com a desculpa de que era um atalho, uma alternativa mais rápida. E chegando lá neste lugar completamente isolado e sem comunicação, o motorista iria fingir que estava perdido e não sabia como sair daquele lugar. Nossa! Foi a melhor idéia que tive em minha vida. Na igreja todos aguardavam. A noiva já estava lá e nada. Meia hora, uma hora, duas horas... e...até que foi finalmente acabado. O “grande dia” foi um pouco longo mesmo para a noiva, que não quis mais nem olhar para a cara dele.
Já o noivo chegou três horas depois, tentando se explicar, mas ela já não dava mais ouvidos a ele. O motorista, para completar disse a noiva que o senhor que ele levou teria pedido para desviar o caminho, porque não queria mais casar. E eu, estava sempre lá por perto vendo aquele “circo pegar fogo”.
O que mais posso dizer, foi certamente a maior loucura que já cometi. Foi praticamente uma cena de novela, aquelas em que você é a vilã. Nunca me imaginei fazendo tal coisa, porém uma mulher desprezada é capaz de tudo. Bom, não sei como anda a vida dele agora, sei que ele não está comigo e nem imagina que eu tenha sido responsável por toda essa frustração. Mas confesso que se fosse preciso faria tudo novamente.

Vanessa Freitas.

Encontros e desencontros

Após algumas desilusões amorosas,tinha a sensação de que não havia nascido para o sentimento mais puro que podemos sentir:O amor.
Mas para minha surpresa ele surgiu de uma forma surpreendente e de quem nunca imaginaria.
Conheci o responsável por isso em novembro do ano passado,logo notei que seria difícil a convivência entre nós,porque simplesmente,o nosso primeiro contato foi um desentendimento,sendo que ao mesmo tempo me senti totalmente atraída por aquele rapaz de olhar misterioso.Convivíamos diariamente pois o conheci no trabalho,então conversávamos,discutíamos,brincávamos,mas eu sempre com uma espécie de proteção,temendo uma maior aproximação.
Todos ao nosso redor notava que nós tínhamos uma ligação,mas eu não admitia que gostava da sua presença,ao contrário fazia de tudo para ele ter muita raiva de mim,ficava o provocando,mas ele parecia que quando eu fazia isso,eu estava chamando mais sua atenção e o conquistando todos os dias.Diferente de mim,ele era muito paciente,falava apenas o essencial e pedia muitas vezes para “ficar” comigo,mas eu me negava.
Depois de alguns acontecimentos,estava ciente da minha paixão por ele,mas lutava todos os dias contra esse sentimento.Até que em fevereiro ele me beijou,não esperava o beijo,mas não recusei,pois pensei que seria só isso,mas estava enganada,porque apesar de não firmarmos nenhum tipo de compromisso,”ficávamos” quando dava certo(diga-se de passagem demorava para isso acontecer).
Mas eu era digna de pena,pois estava totalmente envolvida e perdidamente apaixonada por ele,mas com aquele pensamento podre que não estava se envolvendo,me fazendo de forte e superior(coitada de mim!).
Mas felizmente,ele me salvou,isso mesmo me salvou,pois soube me mostrar o quanto é formidável ser amada e amar também.Saber o quanto é importante fazer alguém feliz e o melhor aceitar ser feliz,pois tentei fugir dessa felicidade por medo(medo de que?),se como já disse o grande Vinícius de Moraes:”Amar,porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido.”

Lyvia Rocha.

Inspira, expira

Sabe aquele dia da sua vida em que parece que tudo resolve dar errado? Começando pelo maravilhoso Paranjana que, no horário de pique (06h30min), resolve passar bem quando você está ainda no caminho até a parada de ônibus. Você até tenta correr atrás, mas o motorista é tão compreensivo que nem nota a sua desesperada presença. Inspira, expira. Tudo vai dar certo. Meia hora depois, finalmente aparece outro ônibus. Mas adivinha? Lotado de diversos braços saltando para fora da janela em busca de um pouco de oxigênio. Ou até mesmo de apenas um espaço. Inspira, expira. É apenas o começo do dia. Encaremos o desafio. Após a longa (e dolorosa) viagem até a faculdade, eis que surge uma nova pedra no meio do caminho. Ou melhor, várias pedras, carregadas de ansiedade, que insistem em ocupar um vasto espaço no nosso subconsciente e nos deixam a beira de um ataque de nervos. Mas, calma! Informam-me que a cirurgia para a retirada dessas pedras vai acontecer às 14h. Inspira, expira. A esperança é a última que morre. Aguardo, ansiosamente, até a hora marcada. Vou a passos apressados até o local indicado para a cirurgia. Chego. Porém, me deparo com um aviso colado na porta do local, que diz: estamos fechados para manutenção, volte outro dia. Inspira, expira. Quem sabe amanhã... O tempo parece passar cada vez mais devagar. Mas, enfim, é chegada a hora do entretenimento. A novela da tarde começa. “Não acredita nela! Ela é a vilã da história! Sai daí, eles vão te enganar! Não acredito que você fez isso...” e assim, a pedra da ansiedade começa a aumentar ainda mais, como uma bola rolando na neve. Mas, inspira, expira. É apenas ficção. A noite chega. Imagino que, com ela, venha a calmaria. Mas só para me deixar ainda mais feliz, vem exatamente o contrário. Brigas, discussões, blábláblás... Enfim, coisas que só tornam a pedra ainda maior. Até que, subitamente, ela começa a latejar dentro da minha cabeça. Penso rapidamente que de hoje não vou conseguir escapar (finalmente vou usar meu plano funerário!), mas logo volto a ter o meu espírito cearense, e não desisto “nem a pau”. Abro a caixinha de remédios que está guardada em um armário no quarto, retiro um comprimido para dor de cabeça, vou até a minha cama e me deito. A dor demora a passar. Minhas pálpebras vão se fechando lentamente, meu corpo relaxa, e então... Inspira, expira. Bons sonhos para mim, amanhã será um novo dia.

Luana Severo.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Deztemidos

O mundo gira em torno da informação. Quem não tem informação, fica à margem da sociedade.
Precisamos de informação para negociar, trabalhar ou até mesmo para conversar. Sabe aqueles dias em que todos conversam sobre um tema numa rodinha de bar, e você não tem o que falar?Pois é, eles possuem informação, você não.
A cada hora do dia, novos acontecimentos ocorrem. O mundo não para. É uma guerra ali, um show aqui, um evento esportivo ali. Precisamos nos atualizar constantemente para sair da ignorância.
É aí que entram os jornalistas. Buscando de forma destemida os novos acontecimentos, ora infiltrando-se numa facção criminosa, ora numa guerra. Tudo isso para unir o mundo. É isso mesmo!O mundo é ligado pela informação. Alguém que mora no Paquistão, sabe o que aconteceu no Brasil e vice-versa, graças aos jornalistas. É objetivo do jornalista mostrar a realidade em que o mundo se encontra.
Com esse objetivo, nós, estudantes do 1° semestre de jornalismo da Fa7, criamos este blog. A cada semana serão feitas duas postagens, dos mais variados temas, entre eles: política, entretenimento, esporte e cinema. Nossa equipe é composta por dez estudantes de jornalismo, ficando cada um com um tema específico.
Agradecemos a visita e boa leitura.

Israel Alves.